domingo, 19 de maio de 2019
Sonho IV
Sigo por uma estrada ladeada por florestas.
Sinto que flutuo.
Na minha frente correm dois coelhos, talvez sejam lebres. Seu pelo é marrom.
Numa dança espiral, os coelebres se transfomam em majestosos potrinhos negros, de crinas ondulantes.
Na corrida-dança-espiral eles se entrelaçam, se afastam, se reúnem e se atravessam, como se desprovidos de substância córporea.
Eles se desvanescem em uma nuvem de poeira e folhas secas.
À minha frente, surge a figura imponente de Baphomet.
Ela/ele me encara com olhos caprinos.
Esse olhar atravessa-me a alma de ponta a ponta.
(imagem: Baphomet)
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